segunda-feira, 18 de maio de 2009

O cão novo

Quinta feira a tia comprou um cão na feira da Malveira, e, embora ela goste mais de frango lá a convencemos a trazer o cão e mais incrivel ainda a não o comer.
Como o carro da tia é um smart fortwo (onde ela mesmo quando vai sozinha tem de ir com as portas abertas e o banco deitado) fomos de autocarro, apanhamos o que vai para Lisboa pela A1 e saímos na Santa Eulália.
Depois por termos passado por bancas com T-Shirts, navalhas, CD's e bonecos parvos Tipo Super Batman ou um kit MacGyver para construír uma bifana com um clip, uma pastilha gorila e um alicate de pontas chegamos a uma banca com animais, o meu preferido é o tamanduá mas não havia por isso trouxemos um cão arraçado de chihuahua com dogue alemão.
Como o senhor motorista não deixou o cão entar no autocarro amarramo-lo ao para choques sem o homem ver.
Ao chegarmos a casa pensamos no nome para o cão, acabou por ficar Rex, quem ficou triste foi o Bento porque queria Pantufa ou Bolinha. Eu queria chamá-lo Benfica, Marlboro ou Cigano como o senhor que o vendeu mas a tia é do Rio Ave(que é mais nome de pato do que de cão), só fuma Ritz e diz que cigano é nome de burro ou cavalo.
Como ainda não compramos nada para ele comeu numa tigela, levamo-lo passear com um cordel e ele mijou contra o smart da tia e um volkswagen polo que eu não sei de quem era.
Quando apresentamos o Rex ao gato Esteves ele cheirou-lhe o rabo e tentou montar nele mas o Esteves não deixou (se calhar deviamos ter-lhe chamado Pantufa ou Bolinha como o Bento queria), passado um bocado já eram amigos, o Esteves só não gostou quando o Rex se peidou na cara dele e ainda começou a abanar a cauda para espalhar o cheiro e depois arranhou-lhe os tomates para se vingar e fizeram as pazes.


Os pais do Rex






Rex e Esteves

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